A ação, coordenada pelo MST desde o início da pandemia da Covid-19, envolveu cooperativas de assentamentos da Reforma Agrária em todo o Brasil; 4 mil toneladas de comida de verdade foram doadas a famílias em situação de vulnerabilidade social
Logística, transporte e beneficiamento são alguns dos importantes papéis de cooperativas de assentamentos da Reforma Agrária nas doações de alimentos feitas por famílias Sem Terra em todo o Brasil durante a pandemia.
Fruto do trabalho do cooperativismo solidário no campo, a campanha de solidariedade coordenada pelo MST já garantiu a doação de 4 mil toneladas de alimentos de qualidade para milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social.
O resultado vem da articulação da Concrab (Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil), afiliada à Unicopas, que agrega em torno de 400 associações de produção e serviços, 51 cooperativas de produção agropecuária, 60 de prestação de serviços, cooperativas de crédito, cinco cooperativas de trabalho e 28 pequenas e médias agroindústrias, representando cerca de 20 mil famílias associadas.
No Sul do país, por exemplo, com o selo “Produto da Reforma Agrária”, leite, bebida láctea, melado, açúcar, arroz e outros produtos beneficiados e embalados fizeram parte de milhares de cestas entregues. Os assentados e acampados seguem com a produção a todo vapor e o mesmo tem acontecido com as cooperativas, que mantêm os empregos, a geração de renda e fortalecem as ações de solidariedade realizadas pelo MST. “As cooperativas têm um papel central nas doações, elas trazem a marca dos nossos processos de cooperação e sem esses processos nós não poderíamos disponibilizar produtos em grandes quantidades”, assinala Geronimo da Silva, dirigente estadual do MST, pelo Rio Grande do Sul.
Conheça uma das experiências no Paraná
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Com informações do MST