Por mais oportunidades e melhores condições no mercado de trabalho, jovens que representam as centrais da Unicopas (União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias) prepararam a “Carta das Juventudes Unicopas” para apresentar as propostas dos jovens do campo e da cidade ao Grupo de Trabalho de Juventudes do Governo de Transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva..
As juventudes defendem as cooperativas solidárias como um movimento de renovação do cooperativismo brasileiro, cujos ideais são coerentes com as novas visões a respeito de um funcionamento mais justo dos mercados.
Em reunião facilitada pelo dirigente da Unicopas, Leonardo Pinho, os membros do GT de Juventudes; Nádia Garcia, Gabriel Medeiros e Bruno Florentino, receberam as propostas das Juventudes Unicopas e ressaltaram que a Economia Solidária será essencial aos jovens brasileiros e ao novo governo para construção democrática e participativa.
Para Daniela Flores, coordenadora da Juventude da Unicafes RS (União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Rio Grande do Sul), as juventudes Unicopas percebem a importância da participação e representação dos jovens em diferentes locais de debate. “Somos a inovação e possuímos um grande potencial para contribuir no desenvolvimento e expansão do cooperativismo solidário. Defendemos o acesso à cultura, educação, lazer, transporte gratuito e internet no campo e nas periferias, para que a juventude não precise migrar para ter acesso ao básico”, destacou.
Além da recuperação da economia e da empregabilidade, o documento aponta estratégias fundamentais para o avanço conjunto do cooperativismo solidário no país, abrangendo, portanto, as principais bandeiras de lutas das Jjuventudes da Unicopas: cooperativismo solidário, economia solidária, luta de classes, agroecologia, agricultura familiar, soberania alimentar, equidade de gênero e direitos à população LGBTQIA+, defesa de questões étnico-raciais, educação do campo e meio ambiente.
O documento foi estruturado nos seguintes pontos:
– Participação social, acesso à cultura, comunicação e mobilidade;
– Formação;
– Comercialização, incentivo ao crédito e geração de renda;
– Cooperativismo de plataforma;
– Cooperativismo rural;
– Acesso à terra – desenvolvimento rural;
– Proteção do meio ambiente e transição agroecológica;