O Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES) tem ganhado destaque por sua retomada, alavancando o setor cooperativista solidário e impulsionando o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
Com a participação das principais centrais do segmento, como a União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil) e ainda o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) – a restituição do CNES reafirma a importância da economia solidária como uma alternativa viável para enfrentar os desafios do país.
Para o presidente da Unicafes, Aparecido de Souza, é importante destacar a economia solidária, que com o novo governo retoma o debate da participação dos empreendimentos da agricultura familiar para fortalecer e construir políticas públicas no meio rural e urbano. “É um espaço participativo da sociedade civil, em que podemos expor nossos anseios e desejos para que tenhamos um programa forte de economia solidária para o nosso país”, disse.
A retomada do CNES é considerada um marco para a economia solidária no Brasil, pois é responsável por articular e disseminar políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento social baseado na solidariedade e sustentabilidade. Com a sua reativação, espera-se que o governo possa fortalecer a promoção de políticas públicas inclusivas e de reconstrução do Brasil.
A Unisol Brasil, uma das principais centrais do cooperativismo solidário, acredita que a retomada do CNES é essencial para ampliar a visibilidade e o reconhecimento das iniciativas solidárias no país. De acordo com Arildo Lopes, presidente da organização, o conselho fortalece a participação social na elaboração de políticas públicas, bem como na definição de prioridades para agenda política, na formulação e acompanhamento e controle social das políticas públicas. “O conselho representa o compromisso do presidente Lula com os movimentos da sociedade civil organizada, a qual é estabelecida pelo diálogo”, reforçou Arildo Lopes.
O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis também celebra a retomada do CNES, já que esta representa uma oportunidade única para a ampliação e fortalecimento das cooperativas de catadores no Brasil. Com a representação de catadores no conselho, espera-se que medidas efetivas sejam adotadas para valorizar essa categoria e promover a inclusão socioeconômica dos catadores e catadoras, que são peças-chave na cadeia da reciclagem.
“Os catadores e catadoras contribuíram para eleger o presidente Lula. Entregamos a faixa ao presidente e queríamos também participar das decisões deste governo. Fazer parte deste conselho é dar voz a quem recicla o Brasil”, pontuou Alex Cardoso, do MNCR, sobre a importância da inclusão dos profissionais da catação para a construção de políticas públicas e desenvolvimento do país.
A retomada do Conselho Nacional de Economia Solidária é encarada como um avanço significativo para o cooperativismo solidário, uma vez que reúne representantes do setor para discutir, propor e implementar políticas públicas que estimulem e fortaleçam a economia solidária no Brasil. Com a participação das principais centrais do cooperativismo solidário, como a Unicafes, a Unisol Brasil e o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, a expectativa é que o CNES promova o desenvolvimento sustentável, gerando emprego, renda e inclusão social em todo o país.
A participação das centrais que compõem a União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas) no CNES reforça as ações de fortalecimento das organizações da sociedade civil de economia solidária na incidência política nacional, co-financiado pela União Europeia.