Ampliando o diálogo e fortalecendo a Economia Solidária no Brasil. Entre os dias 14 e 16 de maio, a União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas) marcou presença na reunião ampliada do Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES), organizada pela Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília.
Durante o evento, os conselheiros do CNES e representantes da sociedade civil tiveram a oportunidade de debater as diretrizes do Plano Nacional de Economia Solidária, discutindo metas e prioridades temáticas em áreas como produção, comercialização, consumo, financiamento, educação e autogestão. Além disso, foram realizadas reuniões com grupos de trabalho e uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a implantação de um Sistema Nacional de Finanças Solidárias no Brasil, tema de um dos eixos da Economia Solidária.
Claudete Costa, presidenta da Unicopas, ressaltou que a Economia Solidária tem um papel fundamental na construção de um modelo de desenvolvimento justo e sustentável de geração de renda e inclusão social, sobretudo, aos catadores e catadoras de materiais recicláveis. “Este encontro foi uma oportunidade para fortalecer a articulação entre os atores envolvidos com a Economia Solidária na busca de iniciativas alinhadas com as necessidades e demandas do setor.
De acordo com o Cadastro Nacional de Economia Solidária (Cadsol), o Brasil possui 20.670 empreendimentos registrados atuando neste formato, do qual participam 1.425.158 trabalhadores e trabalhadoras.
Com a participação das principais centrais do cooperativismo solidário, como a União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil), a Confederação Nacional de Cooperativas da Reforma Agrária (Concrab) e ainda o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), o CNES conta com 56 membros de órgãos públicos e de representantes da sociedade civil, que trabalham para para discutir, propor e implementar políticas públicas que estimulem e fortaleçam a economia solidária no Brasil e aos empreendimentos regionais.
Economia Solidária
São consideradas iniciativas de Economia Solidária as organizações coletivas de trabalhadores e trabalhadoras, formais ou informais, que se unem no campo ou na cidade, para produzir e comercializar seus produtos ou prestar serviços de forma autogestionária, ambientalmente sustentável e dentro de um comércio justo. Temos como exemplo desse tipo de empreendimento cooperativas de crédito ou de reciclagem, associação de agricultores familiares, pescadores ou extrativistas, assim como grupo de trabalhadores de mobilidade urbana.
Com informações: gov.br