Artigo publicado no GGN pelo presidente da Unicopas, Francisco Dal Chiavon, mostra que o cooperativismo quando guiado pelos princípios da economia solidária pode ser um forte instrumento de crescimento econômico e de diminuição das desigualdades sociais.
“Ser uma alternativa ao modelo de produção que emergiu durante a Revolução Industrial, em que ferramentas foram substituídas por máquinas, a energia humana pela energia motriz e o modo de produção artesanal pelas fábricas. Época em que produzir passou a ser mais barato e acessível. Sem levar em conta milhares de pessoas que ficariam sem emprego, às consequências severas para o meio ambiente que tempo poderia trazer, a regra que prevalecia – e ainda prevalece – é produzir e produzir.
Na época, a saída encontrada pelas trabalhadoras e pelos trabalhadores da Europa, em especial, foi se organizarem em pequenos grupos. Nestes espaços, as pessoas deixavam de ser patrões ou empregados e todo mundo passava a ser dono do empreendimento. Diferente do modelo praticado pela Revolução Industrial, o foco não era o lucro e tudo o que aquele grupo de pessoas faturava com o trabalho coletivo, era dividido igualmente entre todas e todos.
Nascia ali a essência do cooperativismo”. Continue lendo