As demandas coletivas das comunidades extrapolam a esfera local, promovendo interações intermunicipais. Essas interações constituem-se em relações políticas diretamente vinculadas aos governos estadual e federal, com influência direta sobre o desenvolvimento regional.
Uma maneira de as comunidades obterem fortalecimento político é a criação de associações de municípios, composta basicamente por prefeitos, cuja articulação e reivindicação em bloco têm o poder de pressão sobre parlamentares e governantes. O que buscam é a formação de territórios que expressem as particularidades regionais.
Essas associações, no entanto, apresentam aspectos contraditórios, revelando conflitos internos que se manifestam nas relações de cooperação e competição, uma vez que o desenvolvimento, espaço-temporalmente, se dá de modo desigual.
Em regiões de desenvolvimento contido, uma característica marcante na atuação dessas associações é a resistência que mantêm frente às condições desfavoráveis que vivenciam em relação às regiões de maior poder econômico e político, que detêm a maior parte dos recursos e dos investimentos gerenciados pelos governos centrais.
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